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            A peça "A Falecida" da Companhia Teatral Sigma terá sua sonoplastia composta de acordo com a necessidade de cada cena. As intervenções sonoras foram propostas pelos roteiristas, e aceitas pelo sonoplasta. A sonoridade constante será a chuva para dar uma ideia de tragédia, de drama esse “ar” de suspense.

           

1° Ato
 

           O primeiro ato começa com o choro de Bebe (para dar a ideia do nascimento de Zulmira). Logo em seguida, quando acaba a fala da mãe, entra música  Encontros e Despedidas, de Maria Rita, que dá a ideia das pessoas que vem e que passam pela vida de Zulmira.

            A segunda cena se inicia com o som constante de chuva. Ainda na mesma cena, Zulmira diz:

- Eu sou burra que dói!

          Neste momento, é ativado o som de um trovão, que trabalha juntamente com a iluminação para dar um ar de tensão. Outro trovão é colocado depois da fala das mortes, justamente para fechar a cena, aumentado, logo em seguida, o volume da chuva:

– Verás. Verás. E atormentarás sua vida.  

            O som de chuva mais o som típico do ambiente de um bar são utilizados para representar a próxima cena, ainda com sons de batidas de bolas para simular as tacadas em um jogo de sinuca.

            Na próxima cena, que se passa na funerária, o som constante será o ruído das teclas provocado pelo ato da digitação de um dos duncionários. O telefone toca. E depois toca de novo depois da fala:

– E assim mesmo só porque eu enchi o saco dele, que só você vendo! Fracassei miseravelmente! Esses cartolas enchem!

            Ao termino dessa cena o som de chuva volta ser o som constante.

            Na cena em que Zulmira está falando com os seres místicos, há 3 sons de trovões, cada um  depois das falas:

– Tem um seio só!...          

- Mas ela me disse para ter cuidado com a mulher loira, Glorinha é essa mulher loira, sei que é.                        

Mas o que...  

            No final dessa cena a chuva aumenta.

            A cena posterior a essa tem o som constante da digitação. No entanto, a próxima volta com o som de chuva.

 

2° Ato

 

            O segundo ato começa com som de digitação provocado pela máquina de datilografia, depois da fala de ZULMIRA “É mesmo!”, entra o som ambiente de buteco, formado por muitas vozes. Depois da fala de Timbira “Vamos lá! É hoje!”, volta o som de digitação e o som de chuva.
            Na cena II, fica o som constante de chuva e no final da mesma há um tic tac de relógio. Na III Cena, tem-se o som de carros passando, junto com o som do canto de pássaros bem baixinho. Na Cena IV começa novamente o som de digitação e, depois da 2ª fala do Funcionário n° 1, o telefone toca. Depois disso o som de chuva se mistura com o da funerária.
              A Cena V é ao som de chuva a durante todo seu decorrer, até que chega o momento em que Zumira está deitada e tem 6 trovões respectivamente antes da fala dos 6 personagens. No monólogo de Zumira, entra o som de chuva e, depois da fala “ Que é a passagem para a vida eterna”, começa o som do tango que vai aumentando aos poucos. A outra cena começa com um som ambiente de uma rua agitada, com pessoas falando e carros passando.

 

3º Ato

 

                Começa ao som constante de chuva. Nas alucinações, toca uma música caracterizando o céu. Logo após, na cena das vizinhas, a sonoridade é do ruído produzido por uma cascavel. Depois, som de chuva de novo na cena de Pimentel com Tuninho. Em seguida, na funerária, som de digitação. Posteriormente, no bar, sonoridade ambiente de um bar. Então, volta a chuva. Por fim, no estádio, som provocado pela torcida no local. 

SONORIZANDO

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